terça-feira, 7 de julho de 2009

Uruguay Trip 15 - The End


Chegava, pois, ao fim a UYtrip. Só nos restava conhecer melhor a Punta del Diablo, passar pelo Fuerte de Santa Tereza e de lá tocar 900km até Curitiba.
No manhã do décimo quinto dia de viagem, depois de uma péssima noite dormida na barraca, de roupa, com saco de dormir e tendo como colchão o cobertor que levei por precaução, acordamos e fomos atrás de uma padaria tomar café-da-manhã (saco vazio não para em pé).

Centro de Punta del Diablo
Centro de Punta del Diablo
Com um saquinho que madalenas e um iogurte cada, fomos nos sentar na Punta del Diablo. O clima já era de despedida. Aquela seria a última praia uruguaia que eu veria em muito tempo (por algum motivo, demoro muito para voltar aos lugares que visito; a Buenos Aires, por exemplo, não volto desde que vim para o Brasil; à França, uns 5 anos).

Punta de la Punta del Diablo
Punta de la Punta del Diablo

Até mais ver, Punta!
Até mais ver, Punta!
Comemos, batemos umas fotos e nos dirigimos para o Fuerte. Apesar de terem falado muito bem, não achei nada demais. Aliás, a reserva na qual se situa o forte é mais interessante. De qualquer forma, estávamos já no espírito de volta a Curitiba e fim de férias, infelizmente.

Fuerte
Fuerte

Prende essa pacotilla
Prende essa pacotilla
Visita feita, retornamos à UY e mandamos brasa. Passamos por uma parte em que a estrada se alarga, tornando-se também pista de pouso. Dizem os uruguaios que é costume deles irem até lá estreiar seus carros novos, descendo a lenha na pista, que tem quase 3km. O Gonza, sempre heróico, chegou a 150km/h. E o motorista responsável por essa imprudência não fui eu.

Estrada-pista de pouso
Estrada-pista de pouso

De todas, a placa que mais tem
De todas, a placa que mais tem
Um tanto mais para frente chegamos à divisa. Como não tínhamos mais reais, passamos em uma casa de câmbio para trocar tudo o que tinha sobrado pela moeda tupiniquim e seguimos para a aduana de Chuy/Chuí.
Se tinha sido rápida a nossa entrada, a volta ao Brasil foi mais ainda. Carimbamos os passaportes em menos de 2 minutos (sem brincadeira) e nem tivemos o carro revistado. Quando o fiscal da fronteira viu o estado do Gonza de sujeira e desorganização, deve ter pensado: "Nem fodendo que eu vou inspecionar esse carro!". Apesar de não estarmos trazendo nenhuma muamba nem nada, agradecemos. Seria um saco ter que "rearrumar" o porta-malas.
Já no Chuí, batemos uma foto para comprovar que já estivemos no ponto sul extremo do Brasil (falta agora o Oiapoque) e tocamos direto pela 471 rumo a Porto Alegre. Paramos, porém, para almoçar.

Chui, extremo sul do Brasa
Chuí, extremo sul do Brasa
Chegamos em Porto Alegre cedo, às 17h. Já tínhamos decidido que, dependendo do horário, poderíamos continuar dirigindo até Lages. E foi o que fizemos. Passamos reto pela capital gaúcha e escolhemos a BR116 para voltar. Meu pai tinha me mandado uma mensagem dizendo que a BR101 estava um caos, com trechos interrompidos, barreiras caídas, muitos acidentes. Escolhemos, pois, como já disse, a BR116 para voltar. E foi a melhor coisa que fizemos. Evitamos todos os acidentes, engarrafamentos e quilombos de puta madre que estava havendo na briói. Fora que, como eu já tinha podido comprovar, a estrada é mais bem sinalizada e muito mais conservada.

S'embora que ainda tem chão pela frente!
S'embora que ainda tem chão pela frente!
Revezando na boleia, chegamos até quase Vacaria, onde dormimos dentro do Gonza, estacionado em um posto de caminhões. De todas as opções de pouso, só nos faltava o carro. E eis que voltamos para o Brasil com todos os pré-requisitos para uma viagem presepeira cumpridos!

Entrando a noite, já tinhamos metade da viagem feita
Entrando a noite, já tínhamos metade da viagem feita
Encostamos o carro à meia-noite e dormimos até umas 3h30, 4h. Não consegui mais por conta do desconforto. Tendo isso em vista, lavei o rosto e fui dirigindo até umas 7h, quando bateu o cansaço e passei o volante para o Camilo, que até então vinha babando no banco do passageiro.
Chegamos em Curitiba às 10h cravado.

Já em Curita, depois de 1000km rodados em um dia
Já em Curita, depois de 1000km rodados em um dia
O Uruguai ficou, pois, para trás, mas não a vontade de voltar!
E dá-lhe doce de leite para todos!

Fin de la saga uruguaya. Espero que hayan disfrutado. Saludos, compas.



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