Embora temperamental e difícil de lidar, a carrocinha possuía o seu charme. Mais que muita gente metida por aí (cada um sabe o nariz que tem). Não há o que negar: nos demos bem. Foi um bom mês e meio, quase dois, de convivência quase pacífica (nesse “quase” está implícito um ter querido espancá-la, destruí-la e jogá-la pela janela quando ela teimava em não me respeitar). Às vezes, se estava boazinha, ia que ia linda, faceira, cheia de ternura aonde quer que fosse. Fazia o que eu mandava, na ordem que eu queria. Tudo como manda o figurino.
Outras vezes, quando tinha começado o dia com o pé esquerdo (independente do dia, sempre levava de
No entanto, de tanto eu me queixar, a carrocinha foi substituída e enviada dessa para uma melhor. Espero eu que para o paraíso das carrocinhas. Agora, pois, estou turbinado: new carrocinha 2ª versão plus dasarábias! Mas a 1ª ainda mora no meu coração...
Descrição física da carrocinha antiga:
50cm de altura por 60cm de “fundura”;
2kg e lá vai fumaça;
cor de parede bege suja;
suja;
Pentium I!;
Windows 2000!;
e, o mais importante, fantásticos 256MB de RAM!!!
Digam lá se a carrocinha não era uma belezura de caixinha de computar?! Por mais que não conseguisse abrir internet e pedeéfes ao mesmo tempo, a calculadora e o Paint iam juntinhos supimpa sem travar. Bobeando, dava até para jogar paciência.
Ô não-saudade da minha carrocinha!
Obs.: de tanto eu chamar o meu ex-computador do trabalho de “carrocinha”, ela acabou até ficando conhecida por; o funcionário do setor da informática, quando chegou para trocá-la, disse: “É hoje o dia da carrocinha!”