segunda-feira, 3 de julho de 2006

Do porquê de partir



Porque não espero mais voltar
Porque não espero
Porque não espero voltar
A este invejando-lhe o dom e àquele o seu projeto
Não mais me empenho no empenho de tais coisas
(Por que abriria a velha águia suas asas?)
Por que lamentaria eu, afinal,
O esvaído poder do reino trivial?

[...]

Porque sei que o tempo é sempre o tempo
E que o espaço é apenas sempre o espaço
E que o real somente o é dentro de um tempo
E apenas para o espaço que o contém
Alegro-me de serem as coisas o que são
E renuncio à face abençoada
E renuncio à voz
Porque esperar não posso mais
E assim me alegro, por ter que edificar alguma coisa
De que me possa depois rejubilar.

[T. S. Eliot]


E esperemos que assim seja.
¡Pues rumbo a Buenos Aires!

4 comentários:

Anônimo disse...

y yo tendre que sorportarte...mocorongo! beso

Anônimo disse...

As fotos são lindas, mas... quero te ver nelas. Beijos. K.

Anônimo disse...

Muito legal a idéia do blog! Atualize sempre com o que anda aprontando!

Bjo, Joanna.

Anônimo disse...

Maikon vc e lokinho!!!!
Te amo por isso!!! Ainda bem que ainda existem os loucos para botar cor e graca na nossa vida!!!
Saudades
Bjs
Seu nounours